Datafolha: 54% acham prisão de Bolsonaro justa; 40% a consideram injusta e 34% defendem pena em casa
07/12/2025
(Foto: Reprodução) A prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é considerada justa por 54% dos brasileiros, segundo pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (7). Já 40% afirmam que a medida é injusta, e 34% dizem que ele deveria cumprir a pena em prisão domiciliar.
O levantamento foi realizado após o início do cumprimento da pena, que começou em 25 de novembro, depois da condenação definitiva do ex-presidente pelo STF por participação na trama golpista após as eleições de 2022.
A pergunta feita pelo instituto foi: "O Supremo Tribunal Federal determinou que o ex-presidente Jair Bolsonaro fique preso na Superintendência da Polícia Federal em Brasília para cumprir a pena de 27 anos e três meses pela tentativa de golpe de Estado após a derrota eleitoral em 2022. Na sua opinião, a prisão de Jair Bolsonaro foi justa ou injusta?"
Veja os números:
54% consideraram justa;
40% injusta;
6% não sabem.
O instituto ouviu 2.002 pessoas, com 16 anos ou mais, entre os dias 2 e 4 de dezembro, em 113 cidades do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
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Onde Bolsonaro deveria cumprir a pena, segundo os eleitores
Prisão domiciliar: 34%;
Presídio comum: 26%;
Unidade militar: 20%;
Sede da Polícia Federal: 13%;
Não souberam: 7%.
Bolsonaro está atualmente preso na sede da Polícia Federal em Brasília, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, relator do processo.
Avaliação da condenação dos generais
A prisão dos oficiais-generais condenados junto com Bolsonaro é considerada:
Justa por: 57%;
Injusta por: 30%;
Não souberam: 13%.
Impacto na imagem do Exército
Questionados se "a prisão desses generais mudou a imagem que você tinha do Exército brasileiro? (Se sim) Para melhor ou para pior?":
Não mudou a opinião: 57%;
Piorou: 26%;
Melhorou: 12%.
O ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, aparece na porta de sua casa, durante sua prisão domiciliar, em Brasília, Brasil, em 21 de novembro.
Mateus Bonomi/Reuters
