Timothée Chalamet aparece com Gabriel Medina em 'praia artificial', nova febre de clubes de luxo em SP

  • 07/12/2025
(Foto: Reprodução)
Na foto, o diretor Josh Safdie, o ator Timothée Chalamet e o tricampeão mundial de surfe Gabriel Medina Divulgação A presença do ator Timothée Chalamet em uma praia artificial na Zona Sul de São Paulo, na quinta-feira (4), chamou atenção para um novo fenômeno na capital: a abertura de clubes privados de luxo que reproduzem ambientes litorâneos, com areia, coqueiros e ondas programadas. O ator visitou o Beyond The Club, que funciona parcialmente desde novembro para sócios, acompanhado pelo tricampeão mundial de surfe Gabriel Medina, que apresentou as instalações e explicou o funcionamento das ondas artificiais — o surfista é sócio do empreendimento. Timothée está no Brasil para promover o filme "Marty Supreme", que deve chegar ao Brasil em janeiro. O diretor da produção, Josh Safdie, também esteve no clube de luxo. A cena evidenciou uma nova disputa entre empreendimentos imobiliários que tentam recriar uma espécie de “orla paulistana” — mesmo em uma cidade que não tem mar. Como funciona novo clube de surfistas em SP com ondas artificiais Também na quinta, o São Paulo Surf Club, iniciou oficialmente sua operação para sócios. Com uma piscina de 220 metros e ondas de até 22 segundos, o espaço oferece surfe com tecnologia PerfectSwell e funciona exclusivamente para membros, mediante título que custa cerca de R$ 1,25 milhão. Já o Beyond The Club, onde Chalamet esteve, oferece uma "praia" de 28 mil m² com areia natural, vegetação tropical e capacidade de gerar cerca de 900 ondas por hora. O clube, que funciona apenas aos finais de semana para associados, tem áreas esportivas, skate park indoor, academia, spa, restaurantes e um teatro próprio. O acesso é restrito a 3 mil títulos familiares, que custam a partir de R$ 820 mil. O clube, porém, não divulga quantos membros possui. Os clubes tentam simular cenários típicos do litoral, com areia clara, decks, duchas e áreas de descanso voltadas para piscinas com ondas. Apesar disso, os espaços não são abertos ao público: são clubes privados voltados para o alto padrão. Nos dois casos, a experiência de “ir à praia” ocorre dentro de muros, mediante aquisição de títulos patrimoniais. Por dentro do clube O g1 esteve no São Paulo Surf Club na quarta-feira (3), participou do treinamento inicial, testou a tecnologia e acompanhou a pré-estreia do espaço, que promete levar o surfe para o cotidiano de quem vive ou trabalha na cidade. Da entrada, localizada na Av. Duquesa de Goiás, 571, o clube lembra o conjunto de hotéis cinco estrelas, shoppings, aeroportos e restaurantes, como o Fasano, administrados pela mesma empresa — o grupo JHSF. Mas é na praia de prática de surfe que o contraste salta aos olhos: duchas, pedras marinhas, vegetação tropical, ondas sincronizadas e água tratada a poucos metros da Marginal Pinheiros, cuja despoluição ainda depende de promessas não cumpridas de gestões municipal e estadual. Praia artificial do São Paulo Surf Club, na Zona Sul João de Mari/g1 A ambientação reforça tanto o tom de resort luxuoso urbano que, por alguns instantes, faz esquecer que se está cercado por prédios, concreto e trânsito intenso. No momento da visita, era horário de almoço e, enquanto carros se acumulavam na Marginal, surfistas se revezavam nas ondas da piscina. O equipamento impressiona. A tecnologia PerfectSwell®, desenvolvida pela American Wave Machines e exclusiva da JHSF no Brasil, permite que as ondas sejam totalmente programadas: altura, formato, velocidade e duração são ajustados com o toque de um botão. A tecnologia é a mesma utilizada no Boa Vista Village, também do grupo JHSF, inaugurado em 2023 em Porto Feliz, no interior do estado. Como funciona surfar ali Antes de entrar na piscina, quem nunca surfou passa por uma aula obrigatória em solo firme. O g1 participou desse treinamento. Os instrutores apresentam cada parte da prancha — bico, deck, leash, ponta, quilhas e fundo — e ensinam como posicionar o corpo e distribuir o peso. Em seguida, orientam um aquecimento com movimentos que simulam remar, levantar e estabilizar o corpo, como se estivesse no mar. Só então cada aluno é levado à borda da piscina, marcada com números de 1 a 15 no muro lateral. Cada posição indica um tipo de onda. “Dependendo do ponto de partida, o comportamento muda muito. Para quem está começando, é perfeito: previsível, constante, dá para aprender rápido”, explicou um dos instrutores do Instituto Brasileiro de Surf (Ibrasurf). Estrutura do São Paulo Surf Club, na Zona Sul de SP João de Mari/g1 A professora Elisângela Bortoletti contou que deixou São Paulo em 2009 para dar aulas de surfe em Bertioga, mas agora voltou para trabalhar justamente com o esporte na capital. Outro professor comentou que a cena deve virar parte da rotina paulistana. “Logo vai ser comum ver gente indo trabalhar de bike pela marginal com a prancha debaixo do braço”, profetizou, referindo-se à possibilidade futura de abrirem outras piscinas para a prática de surfe na capital. A profundidade chega a 4 metros em alguns trechos, mas a maior parte da piscina é rasa e tem fundo de concreto — o que exige atenção nas quedas. Estrutura de clube O São Paulo Surf Club funciona das 6h às 23h, de quinta a terça, e é exclusivo para membros. A empresa não divulga se é possível levar convidados. 🔎 Um título é uma espécie de “chave de acesso” a clubes privados: a pessoa paga um valor para adquirir o direito de usar toda a infraestrutura do local e é normalmente estendido a cônjuge e filhos. Em muitos clubes, o título pode ser vendido, transferido ou herdado, e costuma exigir também o pagamento de mensalidades. O complexo se organiza em seis andares, todos voltados para o lazer de alto padrão. No térreo fica a área principal: o acesso à praia artificial, a piscina de surfe, o lobby de entrada, os vestiários e o ambulatório. É também onde está o restaurante envidraçado com vista para as ondas, o bar, o depósito de pranchas, a loja e um amplo kids club, além de piscinas externas que cercam a estrutura como as de resorts tropicais. A profundidade chega a 4 metros em alguns trechos, mas a maior parte da piscina é rasa e tem fundo de concreto — o que exige atenção nas quedas. João de Mari/g1 No segundo andar, concentram-se atividades esportivas “secas”: uma academia completa, quadras de pickleball e squash, salas de massagem, áreas de relaxamento e uma raia aquecida de 25 metros para natação. O andar ainda abriga um salão de beleza. No terceiro piso, o foco permanece no bem-estar, com outra área de fitness, sala de pilates e um spa completo. Na parte externa estão as quatro quadras de tênis de saibro, abertas e com vista para a piscina de surfe e para o skyline da Zona Sul. No quinto andar funcionam escritórios administrativos. Acima deles, no último andar, ficam a quadra poliesportiva e uma quadra rápida de tênis, cercadas por grades transparentes que deixam toda a cidade à vista. Estrutura de resort de luxo e preço compatível: um título vitalício custa R$ 1,2 milhão. João de Mari/g1 Vista para as ondas O projeto ainda inclui o São Paulo Surf Club Residences, que está em fase de pré-reserva e tem lançamento previsto para o primeiro semestre de 2026. A construção começará após o lançamento, com previsão de entrega três anos depois do início das obras. Quem comprar terá acesso ao clube e vista para a praia artificial — mas também precisará adquirir um título. Os edifícios têm de 260 m² a 870 m², com três a quatro suítes. A estimativa é a de que o metro quadrado custe em torno de R$ 45 mil. Ou seja, um apartamento pode custar cerca de R$ 36 milhões. Para a JHSF, o projeto marca uma nova fase do lazer urbano. “É um presente para São Paulo. Agora dá para surfar durante a semana com previsibilidade e sem depender do clima”, disse o campeão olímpico do surfe Ítalo Ferreira no evento fechado para convidados que aconteceu no último domingo (30). Enquanto isso, numa tarde qualquer, alguns privilegiados poderão desafiar tubos perfeitamente calculados por algoritmos — a poucos metros de um dos trânsitos mais caóticos do país.

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/12/07/timothee-chalamet-aparece-com-gabriel-medina-em-praia-artificial-nova-febre-de-clubes-de-luxo-em-sp.ghtml


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