Irmã de médico suspeito de matar esposa envenenada também morreu após ingerir chumbinho, confirma IML

  • 17/06/2025
(Foto: Reprodução)
Conclusão faz parte de análise realizada em restos mortais de Nathalia Garnica, que morreu um mês antes de Larissa Rodrigues em Ribeirão Preto (SP). Nathalia Garnica é irmã de médico suspeito de matar Larissa Rodrigues e morreu um mês antes da professora Arquivo pessoal A irmã do médico suspeito de matar a esposa envenenada em Ribeirão Preto (SP) também morreu após ingerir chumbinho, confirmou o diretor do Instituto Médico Legal (IML), Diógenes Tadeu Cardoso, à EPTV, afiliada da TV Globo. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp A conclusão faz parte de um laudo toxicológico finalizado quase um mês após a exumação de restos mortais de Nathalia Garnica, que morreu um mês antes da professora de pilates Larissa Rodrigues, esposa do médico Luiz Antonio Garnica. O documento ainda não foi entregue à Polícia Civil. Cardoso adiantou à reportagem que as análises realizadas Núcleo de Toxicologia do IML em São Paulo apontaram que a substância que matou Nathalia pertence à mesma categoria de veneno e foi encontrada em partes do pulmão, do estômago e do fígado, mas é diferente da que levou à morte de Larissa. "Uma coisa é certa: Nathalia morreu intoxicada com uma substância diferente da morte da Larissa, que também foi envenenada por outra substância da mesma classe", disse. Larissa, de 37 anos, foi encontrada morta no apartamento em que vivia com o médico em Ribeirão Preto em 22 de março deste ano. O laudo toxicológico apontou envenenamento pela substância conhecida popularmente como "chumbinho". O exame necroscópico descartou sinais de violência, mas apontou que ela teve lesões no pulmão e no coração, assim como a irmã de Garnica, que morreu aos 42 anos em fevereiro deste ano, após um infarto, mesmo não tendo problemas de saúde aparentes. Além disso, a proximidade das mortes chama atenção dos investigadores. A professora Larissa Rodrigues morreu em Ribeirão Preto, SP, em março deste ano Arquivo pessoal A morte da professora de pilates Larissa Rodrigues é tratada inicialmente como um homicídio qualificado na fase de inquérito policial, procedimento que resultou nas prisões temporárias do médico Luiz Antonio Garnica, marido da vítima, e da mãe dele, Elizabete Arrabaça, de 67 anos. A Polícia Civil e o Ministério Público suspeitam que um pedido de divórcio de Larissa, que pouco tempo antes havia descoberto uma relação extraconjugal do marido, pode ter motivado o crime. Além disso, suspeitam da sogra dela, a última pessoa a estar no apartamento da vítima antes da morte da professora. Tanto Garnica quanto Elizabete negam envolvimento na morte de Larissa. Em uma carta divulgada à imprensa, Elizabete afirmou que Larissa morreu após tomar um remédio para dor de estômago que estava com veneno de rato na noite anterior à morte, mas que nem ela nem a vítima sabiam que o medicamento estava com chumbinho. Caixão de Nathália Garnica é retirado do túmulo para exumação do corpo em Pontal, SP Aurélio Sal/EPTV Envenenamento por substâncias diferentes Segundo Cardoso, o chumbinho é uma classe de diferentes substâncias que, em termos gerais, têm o mesmo efeito se ingeridos por uma pessoa: de mal-estar à morte, a depender da quantidade e da exposição. De acordo com o diretor do IML, a substância encontrada nos restos mortais de Nathalia é conhecida como "carbofurano", enquanto que a que foi encontrada no exame toxicológico de Larissa é o "aldicarb", com outra composição. "Têm o mesmo efeito, causam a morte, causam tontura, náuseas, os dois são da mesma classe, então eles causam a mesma coisa, só que são substâncias diferentes", explica. Ele também explicou que o fato de o veneno ter sido encontrado no fígado, no pulmão e no estômago tem mais relação com as características da substância do que com a forma ou a quantidade da ingestão. "É mais uma característica farmacodinâmica da substância do que o jeito que se foi intoxicado ou a quantidade." Antes de ser entregue à Polícia Civil, o laudo do IML ainda precisa ser assinado pelo médico responsável e contextualizado com outras informações técnicas, segundo Cardoso. "Nos próximos dias, ele vai fazer o laudo, vai fundamentar com a literatura, pegar os achados necroscópicos encontrados e vai interligar tudo isso para o delegado." LEIA TAMBÉM Marido preso pagou conta e tentou fazer transferência com dinheiro de professora morta envenenada, diz gerente de banco IML faz exumação do corpo da irmã de médico suspeito de matar esposa envenenada em Ribeirão Preto Quem é Luiz Garnica, médico preso por suspeita de envolvimento na morte da esposa envenenada As conclusões, segundo ele, não são passíveis de contraprova porque, além de a análise em São Paulo ser baseada em protocolos internacionais, foi antecedida por uma série de cuidados com a amostra coletada no túmulo onde o corpo de Nathalia foi sepultado. "O laudo toxicológico aponta a cadeia de custodia, isso é muito importante, lá no cemitério, na exumação, a gente lacrou aqueles retirados dos restos mortais da Nathalia. Esse lacre garante a cadeia de custódia, ou seja, ninguém mexeu nessa amostra até chegar ao laboratório." Polícia conclui exumação do corpo de irmã de médico suspeito de matar esposa envenenada Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região

FONTE: https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2025/06/17/irma-de-medico-suspeito-de-matar-esposa-envenenada-tambem-morreu-apos-ingerir-chumbinho-confirma-iml.ghtml


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