Bombeiros encerram segundo dia de buscas pelo corpo de empresário em Miguelópolis, SP

  • 01/06/2025
(Foto: Reprodução)
Operação segue sem resultados após investigação apontar que o corpo de Nelson Carreira Filho pode ter sido desovado no Rio Grande, próximo ao rancho de Marlon Couto. Buscas por corpo de empresário entram no 2º dia em Miguelópolis, SP O segundo dia de buscas pelo corpo do empresário Nelson Carreira Filho, de São Paulo, foi encerrado por volta das 17h30 em Miguelópolis, no interior paulista, sem sucesso. A operação, que envolve bombeiros e a polícia, tem como foco a localização do corpo de Nelson, que foi morto a tiros em Cravinhos (SP) após uma reunião de negócios com os suspeitos Marlon Couto e Tadeu Almeida. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp As equipes de buscas se concentraram em uma área próxima ao rancho de Marlon Couto, um imóvel adquirido no ano passado e atualmente em reforma. No entanto, a decisão foi de seguir com a busca em outro ponto do Rio Grande. Desafios nas buscas A partir de uma área situada a poucos quilômetros do rancho, os bombeiros partiram com um bote e realizaram uma varredura nas margens do rio. O cabo Carlos Eduardo Silva, do Corpo de Bombeiros, relatou que as condições naturais dificultam o andamento das buscas. “A gente conversou com o pessoal que possui rancho aqui próximo e eles disseram que ventou demais esses dias, teve até chuva, então assim, tudo pode ter onerado a cena do local onde foi desovado o corpo. E agora a gente tem que contar com a sorte, pra poder localizar”, afirmou. Bombeiros fazem busca do corpo de Nelson Carreira Filho no Rio Grande, em Miguelópolis (SP). Reprodução EPTV Ele também relatou a complexidade do trabalho com a falta de uma localização exata dificulta a operação. “Nós tivemos a informação pelo delegado que ele teria deixado o corpo no meio do rio, mas nós não temos a referência certa. Então, para a gente fazer o mergulho, a gente tem que ter a localização exata, porque se trata de um rio muito grande. O que a gente tem que fazer é ‘bater’ o rio e tentar localizar ele às margens, se ele veio a flutuar, e aí vemos se conseguimos localizar o corpo margeando o rio.” Além disso, o cabo Carlos Eduardo Silva mencionou outras possibilidades para o destino do corpo: “Ele pode ter boiado, ele pode ter entrado debaixo de um aguapé. O problema é que a gente não sabe de qual aguapé é, porque tem muitos. Se a gente mergulhar em todos, a gente teria uma demanda de meses, e a gente não tem nem efetivo pra isso, pra mergulhar em todos os cantos. Pode ter acontecido também de ter boiado, das piranhas terem comido parte do corpo, o corpo ter afundado também. São várias hipóteses.” Polícia e bombeiros continuam as buscas por corpo de empresário em Miguelópolis, SP Reprodução EPTV No decorrer da tarde, as equipes continuaram a busca na margem oposta do rio. Além disso, uma nova hipótese foi levantada pelos investigadores: a possibilidade de que o corpo de Nelson tenha sido colocado em um saco plástico com peso, com o intuito de facilitar seu afundamento nas águas do rio. “Já teve vezes da gente pegar corpo de pessoa amarrado com pedras e boiando normal, mas a gente não sabe a quantidade de pedras enroladas, não sabemos se é real mesmo, se foi desovado o corpo aqui. Então, isso aqui está sendo uma agulha no palheiro”, completou o cabo. A operação também foi reforçada por uma pista que surgiu a partir de imagens de câmera de segurança, que, no dia 16 de maio, registrou a passagem de uma caminhonete, passando pela rua perto do rancho de Marlon, por volta das 19h. Por conta das dificuldades naturais e a complexidade do caso, os bombeiros e a polícia indicaram que as buscas devem continuar nos próximos dias, com a esperança de encontrar novas pistas que levem ao local exato onde o corpo de Nelson possa ter sido desovado. Caso Nelson Carreira Filho Nelson Carreira Filho Arquivo pessoal A Polícia Civil acredita que o empresário Nelson Francisco Carreira Filho tenha sido atraído para uma emboscada em Cravinhos (SP). Segundo as investigações, Nelson foi baleado e teve o corpo abandonado em um rio em Miguelópolis (SP). A motivação do crime está sendo apurada, mas a principal hipótese é um desentendimento financeiro entre Nelson e Marlon Couto. Há suspeitas de que Nelson teria cobrado até R$ 100 mil de Marlon por uso indevido de produtos em um site administrado por ele. Em depoimento prestado no dia 26 de maio, Tadeu Almeida, sócio de Marlon, relatou que presenciou o momento em que Nelson foi morto. Ele afirmou que, no dia 16 de maio, Marlon atirou em Nelson enquanto o empresário visitava a empresa, devido a desavenças comerciais envolvendo o uso indevido da marca "Bariatric Gold" em um site de vendas. Tadeu mencionou que Nelson exigia o pagamento de uma quantia mensal para que ele não derrubasse o site em que o suplemento era vendido. LEIA TAMBÉM Suspeito de matar empresário e jogar corpo em rio em SP é réu por morte de trabalhador atropelado em rodovia em 2022 Foragidos, suspeito de matar empresário e esposa estão há uma semana fora de casa, no interior de SP Suspeito de participar da morte de empresário se apresenta à Polícia Civil e é preso em Cravinhos, SP Tiro, ocultação de corpo, viagem a SP: suspeito detalha morte de empresário após reunião de negócios Horas após morte de empresário, suspeitos tomaram café com esposa da vítima para consolá-la durante sumiço; VÍDEO Empresário de São Paulo pode ter sido morto ao ser atraído para emboscada em Cravinhos, SP, diz delegado Quem são os suspeitos de matar empresário durante reunião de negócios e jogar corpo em rio no interior de SP Também contou que após matar Nelson com um tiro, Marlon colocou o corpo em uma caminhonete e o levou até um rancho em Miguelópolis (SP) para jogá-lo no rio. Durante a perícia realizada no prédio em Cravinhos, na terça-feira (27), vestígios de sangue foram encontrados com ajuda do luminol. A investigação apontou que a esposa de Marlon tinha conhecimento sobre o crime, tanto que foi a São Paulo com o marido para buscar Tadeu após o abandono do carro. Eles chegaram a tomar café com a esposa da vítima na tentativa de ajudar a não levantar suspeitas. A Polícia Civil segue investigando o caso e solicita que qualquer informação sobre o paradeiro de Marlon Couto Paula Júnior seja comunicada às autoridades locais. Desaparecimento No dia 16, Nelson saiu de carro de São Paulo e foi até Cravinhos, na região de Ribeirão Preto, para uma reunião. O encontro terminou às 14h20. Ao procurar a polícia, a esposa dele disse que o último contato com o marido foi às 12h57, pouco antes do fim da reunião. Ela ainda enviou mensagens depois disso, mas não obteve resposta. O carro do empresário foi flagrado em praças de pedágio no interior de São Paulo, momentos depois da reunião de negócios em que o homem foi visto pela última vez. Em todas as imagens, não é possível ver quem estava dirigindo, por conta dos vidros escuros. Já na noite do dia16, um radar detectou o veículo circulando pela Avenida Engenheiro Caetano Álvares, já na zona Norte da capital. Duas câmeras de segurança na mesma região também registraram o veículo em movimento às 19h09. O carro foi abandonado na Rua Clara de Oliveira e encontrado pela polícia na manhã seguinte, no sábado (17). Segundo a família, não havia sinais de arrombamento ou roubo de pertences. Dinâmica do crime Segundo as investigações, Marlon matou o empresário e jogou o corpo em um rio. Tadeu, por sua vez, presenciou a morte e ajudou na ocultação do cadáver, além de levar o carro de Nelson até a capital paulista e abandoná-lo lá. Já Marcela, ainda de acordo com a polícia, foi com Marlon buscar Tadeu em São Paulo. Ao decidir pela prisão temporária de 30 dias, o juiz Rodrigo Brandão Sé destacou que Tadeu, em depoimento à Polícia Civil, detalhou a dinâmica do homicídio. Agora, Tadeu, Marlon e a esposa dele, Marcela Silva de Almeida, são apontados pela Polícia Civil como suspeitos pela morte do empresário e foram alvos de decretos de prisão temporária por 30 dias autorizados pela Justiça. Marlon Couto e Marcela Almeida estão foragidos. Já Tadeu Almeida Silva, também apontado como cúmplice de Marlon, foi preso nesta quinta-feira (29). Suspeitos da morte do empresário Nelson Francisco Carreira Filho em Cravinhos, SP Arte/EPTV O que diz a defesa do casal Sobre a morte do empresário, o advogado do casal foragido, Nathan Castelo Branco, afirmou ser um equívoco a investigação contra Marcela. Na quinta, a defesa chegou a dizer que Marlon vai se apresentar para esclarecer os fatos. "O fato de ela ter acompanhado o Marlon não diz absolutamente nada sobre a participação dela, seja em eventual homicídio ou ocultação de cadáver. Na verdade, ela simplesmente acompanhou o marido na viagem, sem ter conhecimento do que tinha acontecido. Na nossa opinião, essa investigação contra ela e o pedido de prisão são equívocos que a gente pretende esclarecer para que ela seja afastada de qualquer investigação." Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão e Franca

FONTE: https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2025/05/31/bombeiros-encerram-segundo-dia-de-buscas-pelo-corpo-de-empresario-em-miguelopolis-sp.ghtml


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